quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Dilma deve qualificar governo para enfrentar oposição fortalecida


Após vitória 'ilógica', Dilma deve qualificar governo para enfrentar oposição fortalecida

Analista sustenta que erros tucanos e acertos petistas levaram a reeleição da presidenta, que contou com apoio de movimentos sociais e agora terá de investir no diálogo para governar
por Redação RBA publicado 27/10/2014 13:19
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PAULO PINTO/FOTOS PÚBLICAS
festa dilma paulista Paulo Pinto Fotos Públicas.jpg
Militantes festejam vitória de Dilma em São Paulo: analista prevê segundo mandato melhor
São Paulo – O professor da Fundação Escola de Sociologia e Política (Fesp) de São Paulo, Aldo Fornazieri, disse hoje (27) que o triunfo da presidenta Dilma Rousseff (PT) contrariou a conjuntura eleitoral. “Foi uma vitória contra a lógica. Havia anseio de mudança em 70% da população. E houve uma ampla aliança em torno do candidato do PSDB, Aécio Neves”, analisa. “Foi um resultado contra os poderosos do país, que não conseguiram encarnar a mudança. Isso se deve a acertos na campanha petista e erros na tucana.”
Para Fornazieri, Dilma acertou ao trazer o debate eleitoral para “perto” dos eleitores ao insistir em temas como a valorização do salário mínimo e o aumento da renda dos trabalhadores, êxitos dos governos do PT. “Aécio errou ao falar de mudança sem explicar o que seria essa mudança nem para onde o país iria”, observa o professor da Fesp. “O tucano também errou ao insistir no tema da corrupção. Parte do antipetismo se deve à ideia de que o PT é corrupto, mas seu discurso ficou limitado pelas revelações do aeroporto de Cláudio (MG). Ele tem telhado de vidro.”
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Outro erro de Aécio, continua, se deveu à nomeação prematura do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, como futuro ministro da Fazenda em caso de vitória tucana. “Armínio disse que o salário mínimo estava muito alto e que reduziria papel dos bancos públicos. Assim, vulnerabilizou a campanha do PSDB”, pondera Fornazieri. “Dilma desconstruiu a fama de bom gestor de Aécio, lembrando que não investiu corretamente em saúde e educação quando era governador de Minas Gerais. A petista também frisou que havia vencido o tucano no estado, onde as pessoas o conheciam.”
Entre erros e acertos, Dilma Rousseff acabou com 51,64% dos votos válidos. Aécio Neves, com 48,36%. A diferença de apenas 3,28 pontos percentuais – ou 3.459.963 votos – transformou o pleito de 2014 num dos mais acirrados desde a redemocratização. “Essa votação apertada é boa para o Brasil”, acredita Fornazieri. “Uma oposição forte e bem constituída fará com que o governo seja mais ativo, porque será mais cobrado. O discurso da unidade não é muito positivo. A democracia se forja na divergência, no conflito. Se o governo não tem oposição forte, ele se acomoda.”
Esse é um dos motivos que levam o professor a apostar que o segundo mandato de Dilma será melhor. “A presidenta tem que nomear um ministério mais qualificado e dar mais autonomia aos ministros ao invés de centralizar tudo e querer ser onisciente”, afirma. “No discurso de vitória, Dilma prometeu mais diálogo. Houve um tom autocrítico, quando ela disse que será uma presidenta melhor. Reconheceu que seu governo foi burocrático. E apontou para mudanças. Esse resultado apertado foi também sinal de alerta para PT e governo.”
Ao lembrar do papel dos movimentos sociais para o triunfo da presidenta, “porque estão junto com a base votante”, o professor da Fesp sugere que o partido passe por uma “profunda” reforma moral e política. “O antipetismo tem a ver com certo ódio disseminado contra o partido, mas também com o fato de que boa parcela da população identifica no PT um partido corrupto”, interpreta. “É preciso mudar essa percepção urgentemente. Outros partidos com a imagem da corrupção, como PFL, foram perdendo relevância e morrendo.”
Fornazieri lembra que o PT está perdendo simpatia entre a população mais jovem. “Isso é perder perspectiva de futuro”, sustenta, propondo uma guinada. “O partido deve voltar às bases. Até Lula já disse que o PT virou um partido de gabinete, cavando um fosso entre ele e o povo. É preciso voltar a fazer política onde as pessoas estão: nos bairros, sindicatos e movimentos sociais. As pessoas que tomaram o caminho da corrupção devem ser expulsas. É preciso seguir mais de perto a atuação dos parlamentares petistas e não aceitar desvios éticos.”
Sobre as reformas propostas pela presidenta ontem (26), o professor da Fesp se diz “cético” sobre a concretização de mudanças no sistema político-eleitoral. “É muito difícil, ainda mais pela via plebiscitária, como Dilma propõe”, lamenta. “O governo deveria se fixar em outras reformas, como tributária e urbana, com participação mais efetiva da união na segurança pública. São reformas que atingem diretamente a vida das pessoas. E devem ser enfatizadas. Dilma pode ainda acertar o cenário econômico, com ajustes fiscais duros, já no primeiro ano, para usufruir desse freio de arrumação que a área econômica precisa.”
Lembrando o episódio ocorrido nas vésperas do pleito com a revista Veja, que publicou, sem provas, uma capa dizendo que Lula e Dilma sabiam “tudo” sobre o esquema de corrupção na Petrobras, Fornazieri defende a necessidade de regulamentar os artigos da Constituição relativos à radiodifusão. “É preciso fazer não para controlá-los, mas para combater os monopólios. A concentração é perniciosa para a democracia”, argumenta. “O governo não deve ter medo, mas, sem pressão da sociedade, não dá. Quanto mais mobilização houver, melhor para a democracia.”

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Resultado da votação de Dilma e Aécio em Santa em Rita, demostra clareza preferencial, mas não assegura votos a grupos políticos.


Resultado  da votação de  Dilma e Aécio  em Santa em  Rita, demostra clareza preferencial, mas não assegura votos nos grupos políticos da cidade.

O resultado da eleição no primeiro turno na cidade de  Santa Rita, concomitantemente ,  as explosões de foguentos,  agradecimentos nos carros de sons ,  exonerações de  pessoas em  cargos públicos,  Sinalizou claramente, ou no mínimo serviu para  reconfirmar as forças políticas que estarão possivelmente disputando a prefeitura  de Santa Rita em 2016. A chamada eleição dos inimigos aliados. Onde, por fim, só eles ganham.  
Porém é preciso olhar o quadro do segundo turno, dado o seu resultado diante da intenção do eleitor  com bastante cuidado. Posto que boa parte daquilo que parecia se desenhar em termo de votos para o segundo turno não se concretizou . E o prefeito o qual apoiava    Dilma Rousseff do PT saiu bem, e não  perdeu votos como assim seus aliados inimigos esperavam. 
  Se no âmbito nacional  o pleito à presidência  dos dois candidatos foi apertadíssimo, alguns momentos chegou a ser voto a voto . Finalizando com o magríssimo resultado de 51.64%  para Dilma e a  48%36 para Aécio dos votos válidos. Aqui, Dilma mais uma vez foi absoluta. Obteve 13.079 contra  2.426 dos votos dado a Aécio . Equivalente a 84.35% contra 15.65%.
Esse resultado mostra que os votos  que Marina teve aqui em Santa Rita no primeiro turno, não foram transferidos para Aécio como assim alguns esperavam. Nota-se também que houve um número muito grande de abstenção, total de 5.765, correspondente a 26.37% Isso também fez sua diferença, mas, não ao ponto de justificar a derrota do Aécio, como assim ela é  justificada  no âmbito nacional. Sem dúvida nenhuma o resultado que a candidata Dilma Rousseff, hoje eleita, teve foi muito expressivo. Nesse caso seria comum  fortalecer o prefeito e seu grupo politico que decidiu apoia a candidata, mas como o apoio foi simplesmente formar e não houve uma participação buscando para  Dilma. Isso mostrou para o eleitorado que a eleição na esferal presidencial não tem muita relevância para os grupos político, ou no mínimo parece não ter ,   .      
 Nesse caso, os cidadãos santa-ritense é que teriam de mostrar seu preferencialíssimo por seus candidatos Dilma ou Aécio .Eles preferiam então Dilma Rousseff . É certo que não por aderença partidárias, nem por referencias de grupos politicas da cidade. Mas,  porque a maioria é simpatizante e beneficiários da bolsa família e outras mais. e talvez, por referenciarem  o PT  como um partido mais  aberto para  continuar estendendo o seu  assistencialismo para os  maranhenses.  
 Esse posicionamento dos eleitores santa-ritenses demostra que eles estão soltos. Não pertencem a grupos e que podem muito bem serem distribuídos, quantitativamente,  de conformidade com os próprios interesses e sobre os próprio critério a gosto e a contra gostos de muitos ,  Foi isso que o eleitorado de Dilma mostrou em todo o Brasil e é isso ficou comprovado na cidade de Santa Rita. Portanto, cabe aos pretensos candidatos a prefeito de Santa Rita para 2016, terem muita cautela e muito mais pé no chão no que tange a conquista da prefeitura da cidade . Porque o povo já conhece muito bem essa politica dos inimigos aliados. E que no final, todos, governo e oposição terminam se compadreando e tirando vantagem durante todo mandato , enquanto o povo permanece fica a ver navios . 
Texto : Vogal sociológica


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

NOTICIAS O que esperar da cidade de Santa Rita no segundo turno da eleição entre Dilma e Aécio?

















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O que esperar da cidade de Santa Rita no segundo turno da eleição entre Dilma e Aécio? .Veja como foi a votação no primeiro turno e faça a sua analise . O quadro mudará ou ficará  mesmo?


Candidatos                          Votos                   Porcentagens 

Dilma                                 11.885                     78,5%
Aécio Neves                        1.394                       9,21%
Marina                                 1.697                     11,21%
Luciana                                      19                     0,13%
Pastor Everaldo                         98                     0,65% 
Levi Fidelix                                19                      0,13% 
Zé Maria                                      5                      0,03%  
Eymael                                        6                      0,04%
Mauro Iasi                                   2                      0,01% 

Os estudiosos da área da ciência politica categoricamente afirmam que os candidatos que foram para o segundo turno passarão a viver outra eleição. Com estratégias novas , com extenso espaço para abraçar o apoio de todos os partidos e com mais programas mirabolante para seduzir os eleitores.
Nessa hora tudo conta. Um bom programa eleitoral,  noticias favoráveis ou não de jornais e revistas, apelos daqui e da li de cabos eleitorais fluentes. E, porque não dizer;  um faz me rir nas mãos de homens e mulheres desafeiçoado da pátria amada, mãe gentil. Tudo isso, porém  não deve abalar as convicções daqueles  que por amor ao Brasil, sabe muito bem  o porque votou em quem votou. E que nesse segundo turno, nesse no pleito à presidência .A pessoa  reafirmará seu  voto ou optará para o outro candidato.
Aqui, talvez, não se discute se esse ou aquele possa trair sua consciência caso venha  mudar de opinião no segundo turno.Mas não podemos deixar de analisar também que esse ato de mudar pode estar compreendido ao fator da falta de clareza, ao desconhecimento dos avanços e retrocesso vividos nesses últimos tempos pelo Brasil; aos apelos mediáticos querendo formatar mentes aos seus gostos. E ao mesmo o desconhecimento dos desfechos históricos, para o bem ou para o mal desse dois partidos políticos: PT e PSDB. Como cidadão brasileiro e ao mesmo tempo santa-ritenses. Como então votaremos? Por nossas próprias convicções,  mediante o que conhecemos e vivemos no  Brasil de hoje ? Ou pelas induções e convicções de outros, e de outro colorido e fantasmagórico do mundo da politica ?               .