segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Maquiavel, o Ministério de Dilma e o exemplo de Lincoln, por Aldo Fornazieri


Maquiavel, o Ministério de Dilma e o exemplo de Lincoln, por Aldo Fornazieri




DILMA E O MINISTÉRIO
Já se sabia durante a campanha eleitoral, fosse quem fosse o vencedor, que o ano de 2015 não será fácil para o Brasil e para o governo. Será necessário fazer um ajuste fiscal num contexto de baixo crescimento. O ajuste é  importante para recuperar a confiança do governo. Tendo em vista que a margem do governo é limitada, pois existem recursos orçamentários comprometidos constitucionalmente e legalmente, o problema todo é que haverá conflitos e tensões para definir quem pagará a conta. O governo precisará encontrar um caminho e um equilíbrio difíceis para o ajuste que preservem as conquistas sociais e ao mesmo tempo estabeleçam condições de retomada do crescimento. Quanto mais suave e quanto mais se prolongar no tempo o ajuste, mais o governo Dilma tenderá a caminhar para 2018 com poucas realizações. Outra conseqüência é que terá mais dificuldade de recuperar a confiança, necessária para a retomada dos investimentos produtivos e do crescimento.
A recuperação da confiança passa também pela repactuação das políticas públicas com os diversos setores econômicos e sociais e pelo estabelecimento do diálogo democrático com a sociedade, algo que não existiu no primeiro mandato. E aqui entra o problema dos operadores do governo – os ministros – pois eles deveriam desempenhar um papel fundamental na repactuação e no exercício do diálogo democrático. O ministério do primeiro mandado de Dilma, com raras exceções, caracterizou-se pela fraqueza e pela ausência. Muitos ministros simplesmente passaram desapercebidos. Comenta-se que o estilo centralizador da presidente não lhes permitia autonomia. O trato inadequado de Dilma para com seus ministros fez com que a relação fosse muito mais de temor do que de criatividade política e de espírito de iniciativa, funções que nascem da confiança e da autonomia. Os ministros deveriam esclarecer o porquê aceitaram essa relação de sujeição quase absoluta.
Se Dilma pretende recuperar a confiança do governo com mais celeridade, o ministério do segundo mandato terá que ser fundamentalmente outro, tanto em termos dos nomes que deverão compô-lo, quanto em termos da relação da presidente com seus ministros. A rigor, não existe um paradigma que sirva de baliza universal acerca de como um chefe de governo deve compor seu ministério. Mas existem alguns ensinamentos da filosofia política e alguns exemplos históricos que podem servir de parâmetro e bússola para os governantes acerca das escolhas dos auxiliares.
Um dos ensinamentos da filosofia política e da observação histórica indica que governantes fracos, inseguros ou autocratas, normalmente compõem ministérios subservientes e igualmente fracos. Governantes fracos geralmente se cercam de aduladores. Os aduladores, por serem fracos e subservientes, sempre escondem a realidade das situações ao governante, com o objetivo de não contrariá-lo e de obter a sua graça. Sabe-se também que não há como um país ser forte e desenvolver-se com governos fracos.
As indicações de Maquiavel e o exemplo de Lincoln
Maquiavel oferece algumas indicações acerca de como o governante deve proceder em relação aos seus ministros. Afirma que “a sensatez de um príncipe define se os ministros que ele escolhe para si serão bons ou maus”. Ele chega a cortejar, com outras palavras, o dito antigo que afirmava: “dize-me com quem andas e eu te direi quem és”. Recomenda recrutar auxiliares eficientes, sábios e fiéis. Se o governante é prudente, sempre se aconselhará quando julgar necessário. Com a qualidade dos auxiliares e por ser prudente, o governante ganhará reputação e confiança. O valor do governante é dimensionado também pela reputação de seus ministros.
Maquiavel acrescenta que, e isto vale também para os governantes, há três tipos de cérebro: “o   que entende as coisas por si mesmo; o que somente entende as coisas através do que os outros entendem; e o que não entende nem por si mesmo nem através dos outros. O primeiro tipo é excelentíssimo; o segundo, excelente; e o terceiro, inútil”. Segundo ele, na relação entre o governante e o ministro, o primeiro deve observar se o segundo pensa mais em si próprio do que no governante. O dever do ministro é o pensar e agir sempre em função dos objetivos do governo e do Estado. Assim, se o ministro é honesto, eficiente e fiel, o governante deve honrá-lo, reconhecendo seu trabalho e dando-lhes novas atribuições. As honrarias e o reconhecimento, no entanto, não podem despertar as ambições pessoais do ministro. Isto permitirá que se estabeleça uma relação de confiança e de autonomia entre o governante e seu auxiliar.
Um exemplo histórico que pode ser evocado para discutir o assunto é o de Abraham Lincoln. Antes de se eleger presidente, a carreira política de Lincoln era apagada e de poucos sucessos. Eleito presidente, ele surpreendeu a todos ao nomear como secretário de Estado, secretário do Tesouro e secretário da Justiça, respectivamente William H. Seward, Salmon P. Chase e Edward Bates. Os três, que eram políticos com grande reputação e prestígio, haviam concorrido justamente contra Lincoln na indicação da candidatura do Partido Republicano. Os outros secretários também foram escolhidos entre nomes reputados e experientes. Doris K. Goodwin afirma, no livro Lincoln, que todos os secretários eram mais conhecidos, tinham mais instrução e eram mais experientes na vida pública do que ele. Ao proceder assim, Lincoln deu prova de autoconfiança e emergiu como um chefe, um verdadeiro líder político, dotado de coragem e apto a conquistar a grandeza no enfrentamento das adversidades e vicissitudes que estavam por vir.
Dilma precisa decidir como pretende ser vista e que lugar quer ocupar na história do Brasil. No primeiro mandato, ficou devendo. Ganhou a chance de redimir-se, mas para isto ela precisa mudar na sua forma de agir e precisa mudar muita coisa em seu governo. Poderá começar essa mudança nomeando um ministério forte, com pessoas honestas, eficientes e experientes e estabelecer um novo tipo de relação com elas. É certo que há a dificuldade da composição com os partidos. Mas também aqui poderia inovar, estabelecendo critérios racionais, legítimos e aceitáveis. Cada partido da coalizão deveria ter um peso proporcional e aproximado no governo ao peso alcançado nas urnas. Dilma precisa, necessariamente, negociar e ouvir os partidos. Mas a responsabilidade última pela nomeação dos ministros é  ou deveria ser dela.
Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política.
             
            

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

PSDB dá vazão ao golpismo, por Aldo Fornazieri,

PSDB dá vazão ao golpismo, por Aldo Fornazieri




Involuntária ou voluntariamente, o PSDB está estimulando setores golpistas. Sem nenhum indício de que tenha havido irregularidades nas eleições presidenciais do segundo turno, o partido pediu ao Tribunal Superior Eleitoral uma auditoria especial do pleito. No pedido, o PSDB afirma o seguinte: “Temos absoluta confiança de que o TSE cumpriu seu papel, garantindo a segurança do processo eleitoral”. Assim, sem evidências e com a manifestação dessa “confiança”, o PSDB se mostra um pescador de águas turvas e lança uma suspeição geral sobre a legitimidade das eleições sem ter a coragem de assumir claramente este objetivo. Pedir a auditoria de eleições é um direito que assiste os partidos, desde que haja evidências de irregularidades. Caso contrário, abre-se um grave precedente que pode desaguar na instabilidade política e na erosão da confiança na Justiça Eleitoral, construída arduamente no pós-regime militar.
Uma das coisas que o Brasil pode se orgulhar de sua democracia é a confiabilidade e a credibilidade de seus processos eleitorais. A confiança e a experiência acumuladas permitem que a cada eleição se busquem superar deficiências e corrigir erros eventuais. Queira-se ou não, a suspeição lançada pelo PSDB sobre as últimas eleições provoca ressonâncias nas manifestações golpistas que se expressam na internet e nas ruas, como ocorreu em ato realizado em São Paulo no último sábado, no qual os manifestantes pediram um misto de impeachment de Dilma e de golpe militar.
Já durante a campanha eleitoral de Aécio Neves, o PSDB permitiu que se abrigassem como seus apoiadores setores golpistas e indivíduos e grupos que manifestaram preconceitos anti-nordestinos, homofóbicos, racistas e contra as mulheres. Elementos intolerantes estimularam a violência física e verbal contra pessoas que, simplesmente, portavam adesivos de apoio a Dilma. O ódio ao PT foi moeda corrente na campanha de Aécio. Até mesmo divisionistas se agregaram à campanha, pregando, ou a independência de São Paulo ou a exclusão do Norte e do Nordeste do resto do Brasil. Não houve nenhuma condenação dessas manifestações antidemocráticas e preconceituosas, seja por parte de Aécio, seja por parte do PSDB.
O PSDB é politicamente responsável por essas manifestações e deve ser cobrado por isso. Convém lembrar que quando setores do PT propuseram a campanha do “Fora FHC”, o Congresso Nacional do partido, realizado em novembro de 1999, aprovou uma resolução rejeitando a iniciativa. Os tucanos precisam manifestar-se, tanto sobre as proposta de golpe, quanto sobre a palavra de ordem do impeachment de Dilma se não quiserem continuar dando vazão a este tipo de manifestações. O PSDB e os demais partidos que têm uma história de luta contra o autoritarismo e em defesa da democracia, incluindo o PT, não podem permitir que elementos oportunistas e carreiristas, vindos de outras bandas, contaminem e destruam a cultura democrática que os formaram.
 As pregações da divisão do Brasil e de apelo ao golpe militar são atentados contra a Constituição. Os detentores de cargos eletivos que se manifestarem pela divisão do Brasil ou pelo golpe devem ser processados politicamente e, por consequência, devem ter seus mandatos cassados, dada a gravidade de seus atos. O Artigo 1° da Constituição afirma que “a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito...”. Este artigo estabelece o princípio da unidade e da indivisibilidade do território nacional, organizado de forma federativa. Propor a divisão representa uma grave violação constitucional.
O parágrafo 4° do Artigo 60 da Constituição define como cláusulas pétreas (imutáveis), “a forma federativa do Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; os direitos e garantias individuais”. As cláusulas pétreas, cuja origem remonta à Constituição norte-americana e cuja relevância foi evidenciada na Constituição alemã de 1949, definem os conteúdos essenciais do constitucionalismo democrático, assentados no asseguramento da ordem democrática, na defesa das liberdades individuais e no limite do poder. Propor o golpe militar também representa uma violação deste dispositivo constitucional. O que fica claro é que os comandos constitucionais que fundam os pilares democráticos do Brasil precisam ter consequências práticas. Ou seja, o que falta é uma lei de defesa da democracia que tipifique criminalmente e responsabilize aqueles que pregam o golpe militar e a divisão do Brasil e cometam atos que violam o Estado de Direito.
Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política. 

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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Dilma deve qualificar governo para enfrentar oposição fortalecida


Após vitória 'ilógica', Dilma deve qualificar governo para enfrentar oposição fortalecida

Analista sustenta que erros tucanos e acertos petistas levaram a reeleição da presidenta, que contou com apoio de movimentos sociais e agora terá de investir no diálogo para governar
por Redação RBA publicado 27/10/2014 13:19
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PAULO PINTO/FOTOS PÚBLICAS
festa dilma paulista Paulo Pinto Fotos Públicas.jpg
Militantes festejam vitória de Dilma em São Paulo: analista prevê segundo mandato melhor
São Paulo – O professor da Fundação Escola de Sociologia e Política (Fesp) de São Paulo, Aldo Fornazieri, disse hoje (27) que o triunfo da presidenta Dilma Rousseff (PT) contrariou a conjuntura eleitoral. “Foi uma vitória contra a lógica. Havia anseio de mudança em 70% da população. E houve uma ampla aliança em torno do candidato do PSDB, Aécio Neves”, analisa. “Foi um resultado contra os poderosos do país, que não conseguiram encarnar a mudança. Isso se deve a acertos na campanha petista e erros na tucana.”
Para Fornazieri, Dilma acertou ao trazer o debate eleitoral para “perto” dos eleitores ao insistir em temas como a valorização do salário mínimo e o aumento da renda dos trabalhadores, êxitos dos governos do PT. “Aécio errou ao falar de mudança sem explicar o que seria essa mudança nem para onde o país iria”, observa o professor da Fesp. “O tucano também errou ao insistir no tema da corrupção. Parte do antipetismo se deve à ideia de que o PT é corrupto, mas seu discurso ficou limitado pelas revelações do aeroporto de Cláudio (MG). Ele tem telhado de vidro.”
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Outro erro de Aécio, continua, se deveu à nomeação prematura do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, como futuro ministro da Fazenda em caso de vitória tucana. “Armínio disse que o salário mínimo estava muito alto e que reduziria papel dos bancos públicos. Assim, vulnerabilizou a campanha do PSDB”, pondera Fornazieri. “Dilma desconstruiu a fama de bom gestor de Aécio, lembrando que não investiu corretamente em saúde e educação quando era governador de Minas Gerais. A petista também frisou que havia vencido o tucano no estado, onde as pessoas o conheciam.”
Entre erros e acertos, Dilma Rousseff acabou com 51,64% dos votos válidos. Aécio Neves, com 48,36%. A diferença de apenas 3,28 pontos percentuais – ou 3.459.963 votos – transformou o pleito de 2014 num dos mais acirrados desde a redemocratização. “Essa votação apertada é boa para o Brasil”, acredita Fornazieri. “Uma oposição forte e bem constituída fará com que o governo seja mais ativo, porque será mais cobrado. O discurso da unidade não é muito positivo. A democracia se forja na divergência, no conflito. Se o governo não tem oposição forte, ele se acomoda.”
Esse é um dos motivos que levam o professor a apostar que o segundo mandato de Dilma será melhor. “A presidenta tem que nomear um ministério mais qualificado e dar mais autonomia aos ministros ao invés de centralizar tudo e querer ser onisciente”, afirma. “No discurso de vitória, Dilma prometeu mais diálogo. Houve um tom autocrítico, quando ela disse que será uma presidenta melhor. Reconheceu que seu governo foi burocrático. E apontou para mudanças. Esse resultado apertado foi também sinal de alerta para PT e governo.”
Ao lembrar do papel dos movimentos sociais para o triunfo da presidenta, “porque estão junto com a base votante”, o professor da Fesp sugere que o partido passe por uma “profunda” reforma moral e política. “O antipetismo tem a ver com certo ódio disseminado contra o partido, mas também com o fato de que boa parcela da população identifica no PT um partido corrupto”, interpreta. “É preciso mudar essa percepção urgentemente. Outros partidos com a imagem da corrupção, como PFL, foram perdendo relevância e morrendo.”
Fornazieri lembra que o PT está perdendo simpatia entre a população mais jovem. “Isso é perder perspectiva de futuro”, sustenta, propondo uma guinada. “O partido deve voltar às bases. Até Lula já disse que o PT virou um partido de gabinete, cavando um fosso entre ele e o povo. É preciso voltar a fazer política onde as pessoas estão: nos bairros, sindicatos e movimentos sociais. As pessoas que tomaram o caminho da corrupção devem ser expulsas. É preciso seguir mais de perto a atuação dos parlamentares petistas e não aceitar desvios éticos.”
Sobre as reformas propostas pela presidenta ontem (26), o professor da Fesp se diz “cético” sobre a concretização de mudanças no sistema político-eleitoral. “É muito difícil, ainda mais pela via plebiscitária, como Dilma propõe”, lamenta. “O governo deveria se fixar em outras reformas, como tributária e urbana, com participação mais efetiva da união na segurança pública. São reformas que atingem diretamente a vida das pessoas. E devem ser enfatizadas. Dilma pode ainda acertar o cenário econômico, com ajustes fiscais duros, já no primeiro ano, para usufruir desse freio de arrumação que a área econômica precisa.”
Lembrando o episódio ocorrido nas vésperas do pleito com a revista Veja, que publicou, sem provas, uma capa dizendo que Lula e Dilma sabiam “tudo” sobre o esquema de corrupção na Petrobras, Fornazieri defende a necessidade de regulamentar os artigos da Constituição relativos à radiodifusão. “É preciso fazer não para controlá-los, mas para combater os monopólios. A concentração é perniciosa para a democracia”, argumenta. “O governo não deve ter medo, mas, sem pressão da sociedade, não dá. Quanto mais mobilização houver, melhor para a democracia.”

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Resultado da votação de Dilma e Aécio em Santa em Rita, demostra clareza preferencial, mas não assegura votos a grupos políticos.


Resultado  da votação de  Dilma e Aécio  em Santa em  Rita, demostra clareza preferencial, mas não assegura votos nos grupos políticos da cidade.

O resultado da eleição no primeiro turno na cidade de  Santa Rita, concomitantemente ,  as explosões de foguentos,  agradecimentos nos carros de sons ,  exonerações de  pessoas em  cargos públicos,  Sinalizou claramente, ou no mínimo serviu para  reconfirmar as forças políticas que estarão possivelmente disputando a prefeitura  de Santa Rita em 2016. A chamada eleição dos inimigos aliados. Onde, por fim, só eles ganham.  
Porém é preciso olhar o quadro do segundo turno, dado o seu resultado diante da intenção do eleitor  com bastante cuidado. Posto que boa parte daquilo que parecia se desenhar em termo de votos para o segundo turno não se concretizou . E o prefeito o qual apoiava    Dilma Rousseff do PT saiu bem, e não  perdeu votos como assim seus aliados inimigos esperavam. 
  Se no âmbito nacional  o pleito à presidência  dos dois candidatos foi apertadíssimo, alguns momentos chegou a ser voto a voto . Finalizando com o magríssimo resultado de 51.64%  para Dilma e a  48%36 para Aécio dos votos válidos. Aqui, Dilma mais uma vez foi absoluta. Obteve 13.079 contra  2.426 dos votos dado a Aécio . Equivalente a 84.35% contra 15.65%.
Esse resultado mostra que os votos  que Marina teve aqui em Santa Rita no primeiro turno, não foram transferidos para Aécio como assim alguns esperavam. Nota-se também que houve um número muito grande de abstenção, total de 5.765, correspondente a 26.37% Isso também fez sua diferença, mas, não ao ponto de justificar a derrota do Aécio, como assim ela é  justificada  no âmbito nacional. Sem dúvida nenhuma o resultado que a candidata Dilma Rousseff, hoje eleita, teve foi muito expressivo. Nesse caso seria comum  fortalecer o prefeito e seu grupo politico que decidiu apoia a candidata, mas como o apoio foi simplesmente formar e não houve uma participação buscando para  Dilma. Isso mostrou para o eleitorado que a eleição na esferal presidencial não tem muita relevância para os grupos político, ou no mínimo parece não ter ,   .      
 Nesse caso, os cidadãos santa-ritense é que teriam de mostrar seu preferencialíssimo por seus candidatos Dilma ou Aécio .Eles preferiam então Dilma Rousseff . É certo que não por aderença partidárias, nem por referencias de grupos politicas da cidade. Mas,  porque a maioria é simpatizante e beneficiários da bolsa família e outras mais. e talvez, por referenciarem  o PT  como um partido mais  aberto para  continuar estendendo o seu  assistencialismo para os  maranhenses.  
 Esse posicionamento dos eleitores santa-ritenses demostra que eles estão soltos. Não pertencem a grupos e que podem muito bem serem distribuídos, quantitativamente,  de conformidade com os próprios interesses e sobre os próprio critério a gosto e a contra gostos de muitos ,  Foi isso que o eleitorado de Dilma mostrou em todo o Brasil e é isso ficou comprovado na cidade de Santa Rita. Portanto, cabe aos pretensos candidatos a prefeito de Santa Rita para 2016, terem muita cautela e muito mais pé no chão no que tange a conquista da prefeitura da cidade . Porque o povo já conhece muito bem essa politica dos inimigos aliados. E que no final, todos, governo e oposição terminam se compadreando e tirando vantagem durante todo mandato , enquanto o povo permanece fica a ver navios . 
Texto : Vogal sociológica


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

NOTICIAS O que esperar da cidade de Santa Rita no segundo turno da eleição entre Dilma e Aécio?

















Resultado de imagem para imagem de Dilma e Aécio 

O que esperar da cidade de Santa Rita no segundo turno da eleição entre Dilma e Aécio? .Veja como foi a votação no primeiro turno e faça a sua analise . O quadro mudará ou ficará  mesmo?


Candidatos                          Votos                   Porcentagens 

Dilma                                 11.885                     78,5%
Aécio Neves                        1.394                       9,21%
Marina                                 1.697                     11,21%
Luciana                                      19                     0,13%
Pastor Everaldo                         98                     0,65% 
Levi Fidelix                                19                      0,13% 
Zé Maria                                      5                      0,03%  
Eymael                                        6                      0,04%
Mauro Iasi                                   2                      0,01% 

Os estudiosos da área da ciência politica categoricamente afirmam que os candidatos que foram para o segundo turno passarão a viver outra eleição. Com estratégias novas , com extenso espaço para abraçar o apoio de todos os partidos e com mais programas mirabolante para seduzir os eleitores.
Nessa hora tudo conta. Um bom programa eleitoral,  noticias favoráveis ou não de jornais e revistas, apelos daqui e da li de cabos eleitorais fluentes. E, porque não dizer;  um faz me rir nas mãos de homens e mulheres desafeiçoado da pátria amada, mãe gentil. Tudo isso, porém  não deve abalar as convicções daqueles  que por amor ao Brasil, sabe muito bem  o porque votou em quem votou. E que nesse segundo turno, nesse no pleito à presidência .A pessoa  reafirmará seu  voto ou optará para o outro candidato.
Aqui, talvez, não se discute se esse ou aquele possa trair sua consciência caso venha  mudar de opinião no segundo turno.Mas não podemos deixar de analisar também que esse ato de mudar pode estar compreendido ao fator da falta de clareza, ao desconhecimento dos avanços e retrocesso vividos nesses últimos tempos pelo Brasil; aos apelos mediáticos querendo formatar mentes aos seus gostos. E ao mesmo o desconhecimento dos desfechos históricos, para o bem ou para o mal desse dois partidos políticos: PT e PSDB. Como cidadão brasileiro e ao mesmo tempo santa-ritenses. Como então votaremos? Por nossas próprias convicções,  mediante o que conhecemos e vivemos no  Brasil de hoje ? Ou pelas induções e convicções de outros, e de outro colorido e fantasmagórico do mundo da politica ?               .
               

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Artigo : Dilma e o PT terão que mudar, por Fornazieri



Dilma e o PT terão que mudar, por Aldo Fornazieri

Neste domingo votei em Dilma com duas convicções: 1) a presidente termina seu primeiro mandato com resultados que ficam aquém daquilo que as potencialidades da conjuntura proporcionavam; 2) Dilma e o PT terão que mudar de rumos se quiserem manter a perspectiva de futuro. O resultado das eleições foi uma exceção. A conjuntura era de mudança e a lógica seria a de que a oposição tivesse triunfado. Só não triunfou porque Aécio Neves, embalado pela agressividade, pelo falso moralismo, pela disseminação de preconceitos e pela ausência de um programa consistente, não conseguiu gerar confiança na maioria do eleitorado.
Dilma cometeu inúmeros erros na condução da política econômica. Repetiu fórmulas que deram certo no governo Lula, mas que não faziam mais sentido com as mudanças de conjuntura. Atrasou o plano de infra-estrutura por equívocos e preconceitos iniciais. Adotou uma política monetária e cambial confusa que não conseguiu redirecionar recursos para investimentos produtivos e nem conseguiu manter a inflação baixa. Na política fiscal voltaram as velhas maquiagens, perniciosas à credibilidade do país. No plano externo foi inapetente e manteve o Brasil recuado em suas próprias fronteiras. Não foi agressiva na política comercial – uma exigência dos tempos. O resultado foi a desconfiança dos investidores, o baixo crescimento e a redução de ritmo na criação de empregos e na elevação da renda.
No plano político, os passivos são maiores. Colocou gente que não entende de política para cuidar da articulação política; deixou Gilberto Carvalho esquecido no Planalto, retirando-lhes as funções de articular os movimentos sociais; o Conselhão do governo Lula foi abandonado; o diálogo com os partidos e com a sociedade foi pífio; o Ministério, ou por medo da chefe ou por incompetência, foi uma negação. Em resumo: foi um governo burocrático e arrogante, que não exerceu a atividade política de forma criativa, agregadora de energias e de propósitos orientados por um projeto claro de futuro para o país. Por não definir com clareza os fins do seu governo, perdeu-se nos meios. Dilma escolheu o caminho da solidão e exilou-se dentro de si mesma.
Dilma, antes de tudo, terá que mudar de estilo e de conduta como presidente. Terá que governar exercitando o diálogo democrático, pois sem ele a própria democracia não se desenvolve. Terá que destravar politicamente o governo, seja na relação com a sociedade, seja na relação com os partidos e o Congresso. Terá que trocar a equipe econômica, que carece de credibilidade. Terá que escolher um ministério mais qualificado, com ministros capazes de afirmar sua personalidade política e sua capacidade de gestão. Terá que fazer uma limpeza moral nas estatais, principalmente na Petrobras, para recuperar a credibilidade e a eficiência das mesmas.
Dilma começará o segundo mandato imersa em um paradoxo. Por um lado, terá que recuperar a credibilidade do governo num ano de ajustes duros e com movimentos sociais mais propensos a levarem suas lutas para as ruas. A fragmentação do Congresso também será um enorme desafio. Por outro, é preciso reconhecer que a vitória nas urnas representa uma espécie de resgate da própria presidente. Venceu contra uma conjuntura adversa, contra um adversário que usou as armas do ludibrio e do engano, contra uma parcela conservadora da sociedade que disseminou o ódio e todo o tipo de preconceito, contra a volúpia especulativa do mercado financeiro e contra um bombardeio intermitente e impiedoso de setores da mídia. Dilma deveria saber aproveitar a potência desse auto-resgate para fazer ajustes profundos em seu governo, com o objetivo de produzir resultados profícuos, passadas as dificuldades iniciais do seu segundo mandato. Será a coragem de mudar e o alcance das mudanças que dimensionarão o lugar que Dilma terá na história.

 
O PT Deve Mudar
A campanha eleitoral de 2014 foi marcada por um forte antipetismo em setores expressivos do eleitorado. De acordo com as pesquisas, o PT perdeu a adesão nas classes médias, e da maior parte dos mais jovens e dos mais escolarizados. Mesmo entre aqueles que têm o ensino médio, 49% têm uma imagem negativa do partido. Ao perder a adesão dos jovens, o partido perde a perspectiva de futuro.
As razões do antipetismo são de duas ordens. A primeira diz respeito ao ressentimento de setores da classe média que perderam status social pela ascensão das camadas sociais excluídas. É nítido o incômodo da classe média tradicional com a presença da chamada classe C em aeroportos, nos shoppings, nas universidades, nos cinemas e até com o aumento do número de pessoas proprietárias de carros. O ressentimento social fomenta o ódio que esses setores, que se sentem ameaçados, destilam contra o PT por identificar o partido como promotor da ascensão dos debaixo. A violência verbal e, às vezes física, e até mesmo atitudes neofascistas são alimentadas e radicalizadas pelos representantes midiáticos do conservadorismo. O ressentimento preconceituoso se expressa num coquetel explosivo: antipetismo, homofobia, preconceito contra pobres, negros, nordestinos e mulheres.
A outra face do antipetismo é estimulada pela a corrupção de membros do partido e pela arrogância de petistas. O próprio presidente Lula reconheceu, durante a campanha, que o partido se corrompeu, que se transformou “numa máquina de fazer dinheiro”. Os filósofos políticos clássicos sempre advertiram que a corrupção é o principal mal das repúblicas. Na história das esquerdas democráticas ocidentais, particularmente na América Latina, a corrupção foi a causa da erosão de muitos partidos e governos. O fato é que o PT vem sendo identificado como um partido corrupto nos mais variados setores sociais. Mesmo na classe C, a mais beneficiada pelos governos petistas, a imagem do partido só é positiva para 36%. O PT encontrou uma forma estranha para lidar com a corrupção em suas fileiras e em seus governos: se defende e se justifica atacando a corrupção dos outros partidos. Se o partido quiser renovar-se e sair da vala comum da maioria dos partidos terá que lidar de forma intransigente com o problema da corrupção, promovendo uma limpeza interna e propondo mecanismos institucionais capazes de reduzir a corrupção estrutural que graça no Brasil.
A arrogância e a falta de humildade dos petistas também são combustíveis que alimentam o antipetismo. Invoque-se aqui, novamente, a autoridade do presidente Lula que asseverou que o partido se tornou “um partido de gabinetes”. Na medida em que o PT foi se consolidando como partido do poder, escavadeiras potentes escavaram fossos profundos entre os dirigentes e políticos petistas e o povo. Até mesmo a militância do partido foi sendo afastada de uma relação mais direta com seus líderes, com exceção dos momentos de campanha, é claro. Registre-se que há notórias e honrosas exceções nessas condutas.
Mas não resta a menor dúvida que muitos políticos petistas foram assumindo a ideologia e a conduta do “novo rico” a partir das vitórias eleitorais e do desfrute das comodidades do poder. O partido fechou-se para o diálogo e para as críticas. Fechou muitas portas à participação da militância e dos movimentos sociais. Eleitores e integrantes do partido que ousam criticá-lo são estigmatizados como inimigos – agentes do PIG. Invariavelmente, o debate aberto e crítico, de idéias e propostas, é substituído pelas adjetivações desqualificadoras. Uma pessoa que queira realmente contribuir com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e solidária não pode apresentar-se como um similar de sinal trocado do radicalismo de direita. Essa arrogância petrificante fez com que setores mais politizados buscassem opções de voto no PSol, por exemplo. O esmorecimento das virtudes políticas e morais no PT paralisou até mesmo sua capacidade de inovar nas políticas públicas. Se o PT quiser recuperar a perspectiva de futuro terá que fazer uma profunda reforma política e moral interna.
Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política.

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Eleições 2014
Pesquisa mais recente ao cargo de presidente  / 16/09/ 2-14 - Comentário do Sociólogo Aldo Fornazieri  

Estadão

Dilma cai, Marina mantém índice e Aécio sobe no Ibope; empate no 2º turno persiste

Daniel Bramati - O Estado de S. Paulo

16 Setembro 2014 | 19h 40

Presidente chegou a 36% das intenções de voto e continua 11 pontos a frente de Marina; tucano tem 19%




Na projeção de segundo turno, persiste o empate técnico entre Marina (43%) e Dilma (40%)
O tucano Aécio Neves subiu quatro pontos porcentuais na mais recente pesquisa Ibope, de 15% para 19%, enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) caiu de 39% para 36%. Marina Silva (PSB) oscilou de 31% para 30% e viu sua vantagem em relação ao terceiro colocado diminuir de 16 para 11 pontos.
 Na projeção de segundo turno, persiste o empate técnico entre Marina (43%) e Dilma (40%). Na pesquisa anterior, feita uma semana antes, o placar era de 42% a 41%, respectivamente.
Aécio melhorou suas taxas de intenção de voto em todas as regiões, com exceção do Nordeste. No Sul, ele chegou a 23% e ficou em situação de empate técnico com Marina, que tem 26%.
Dilma só lidera de forma isolada no Nordeste (48%) e no Sul (34%). Nas demais regiões, aparece empatada tecnicamente com Marina. No Sudeste, onde se concentram cerca de 44% dos eleitores, a candidata do PSB tem 31% e a do PT, 30%.

O desempenho da atual presidente piora à medida que cresce a população dos municípios onde a pesquisa foi feita. Nas cidades com até 50 mil habitantes, Dilma tem 42% das intenções de voto. Nas com mais de 500 mil moradores, a taxa cai para 32%.
Dilma colhe resultados melhores no eleitorado mais pobre. No segmento com renda de até um salário mínimo, a petista fica com 46% das preferências, mais do que os adversários somados.
A presidente lidera em rejeição: 32% afirmam que não votariam nela de jeito nenhum. Nesse quesito, Aécio tem 19% e Marina, 14%.
Não houve variação nos índices de avaliação do governo federal. Para 37%, a gestão é boa ou ótima e para 28%, ruim ou péssima. Outros 33% veem a administração de Dilma como regular.

O Ibope ouviu 3.010 pessoas entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.  O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-00657/2014

Comentário do Sociólogo, Aldo Fornazieri - Diretor da Fundação da Escola de Sociologia e Politica de São Paulo  
DILMA CAI 3 PONTOS, MARINA FICA ESTÁVEL E AÉCIO SOBE 4 PONTOS...E A IMBECILIDADE DOS MARQUETEIROS: Não há um motivo aparente para a queda de Dilma, a não ser o ataque desproporcional e agressivo que ela desferiu contra Marina. Pegou mal em vários setores. É o que dá se deixar comandar por um marqueteiro desqualificado como esse João Santana. É certo que uma campanha política é uma guerra. Mas cada tipo de guerra tem suas regras, sua lógica. Seguindo no nosso mestre florentino, em eleições vale mais o ardil, astúcia virtuosa do que a verboragia agressiva. Foi esse mesmo marqueteiro que propôs que Dilma ocupasse o lugar de "Rainha" no imaginário popular. É espantoso ver como os partidos se submetem às imbecilidades manipulatória dos marketing político. Senhores marqueteiros: vão vender sabonete! Agora está tudo indefinido: Marina ameça Dilma e Aécio ameaça Marina. Não vai faltar emoção.
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,dilma-cai-marina-mantem-indice-e-aecio-sobe-no-ibope-empate-no-2-turno-persiste,1561221
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sábado, 6 de setembro de 2014

Conheça a primeira e melhor escola para estudar Sociologia do Brasil .FESPSP. Essa eu recomendo.




HISTÓRICO


A FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO é uma pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, cujo fim é a manutenção de escolas voltadas ao ensino e à pesquisa em nível superior. O seu núcleo original é a ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO, criada em 27 de maio de 1933 por iniciativa de pouco mais de uma centena de figuras eminentes da sociedade paulistana, dentre as quais se destacam os dirigentes das principais entidades de ensino de São Paulo, como a Faculdade de Direito, a Escola Politécnica, a Faculdade de Medicina, a Escola de Comércio “Álvares Penteado” e a Escola de Belas Artes, além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, do Instituto de Engenharia, da Federação das Indústrias, dentre outros.
Orientada desde o início para o estudo da realidade brasileira e para a formação de quadros técnicos e dirigentes capazes de atuar no processo de modernização da sociedade, a ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO (ESP) foi reconhecida como instituição de utilidade pública pelo Governo do Estado de São Paulo, em 1935. No ano de 1946, através do Decreto-Lei nº. 9.786, teve reconhecido pelo Governo Federal o seu curso de graduação, cujo conteúdo foi definido como currículo mínimo para o ensino de Sociologia e Política em todo o país.
Pioneira no ensino e na prática das modernas ciências sociais, a FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA incorporou, em 1940, o curso de Biblioteconomia e Documentação, mantido pela Prefeitura do Município de São Paulo desde a sua criação, em 1936. Em 1941, foi fundada a Divisão de Estudos Pós-Graduados, atual Escola Pós-Graduada de Ciências Sociais, responsável pela formação da primeira geração de pesquisadores nas áreas da sociologia, política e administração pública no país.
Hoje, a FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA mantém a Escola de Sociologia e Política, a Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação, a Faculdade de Administração e a Escola Pós-Graduada de Ciências Sociais. O seu corpo de pesquisadores e docentes se dedica ao ensino, à pesquisa acadêmica e aplicada, reunindo à atividade de produção do conhecimento a capacidade de intervenção, gestão e planejamento, que tem sido a marca de atuação da instituição nos estudos e pesquisas desenvolvidos para os setores público e privado ao longo dos anos.



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O curso tem especial foco em uma formação holística a partir de um conjunto de competências frutos de habilidades técnicas, humanas e conceituais com vistas à definição de um administrador crítico e responsável.
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Dois Fernandos e uma crise da política

Sob efeito das jornadas de junho de 2013, FHC e Haddad analisam as encruzilhadas da política brasileira.
"Conversas políticas: Desafios públicos", de Carlos Muanis e Aldo Fornazieri (orgs.) (Record, 2014, 176 páginas)