terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A cidade de Santa Rita: A eleição do silêncio ou o silêncio da eleição ?


               

A cidade de Santa Rita: A eleição do silêncio ou o silêncio da eleição ?
Perguntas enigmáticas como essa já suscitou inúmeras respostas, povoou incontáveis mentes e já deixou muitas pessoas sem dormir. Mas, isso era coisa do passado onde se dizia: Essa nem Freud explica. Hoje em Santa Rita, a eleição , a politica é um tabuleiro de peças que não se movem. E por não moverem não há barulhos. Todos permanecem ali em silêncio, arredio, com medo de mover-se. Temem passos em falsos e por isso não se deslocam, não se identificam,  e pior ainda não  se diferenciam. Pasmam e embrutecem com seus nostálgicos silêncios, que, por sua vez, não deveras ser “o silêncio dos inocentes.” Por certo que não! Porque não há e nunca houve inocente nela.
A figura desse quadro patético e sem vida, se é que algum dia já teve, é a antítese das velhas e falsas promessas, das brigas, das algazarras, dos barulhos que, quando entorpecido pela ganância, pelo dinheiro, o poder e a vaidade. Toronaram-se mudos e surdos. Mudos, como quem incapazes de emitirem à voz do povo pobre e surdos aos gemidos e gritos que, ha tempo não muito distante, era comum e parecia ser comovente se ouvir casas de taipas e palhas nas vésperas de eleições.
Mas agora  oque se percebe é  um silêncio quase ensurdecedor. Não dizem nada. Não fazem nada. Seria esta à eleição do silêncio ? Onde os compadres fingem que se odeiam, mas lutam para ficarem juntos.  Ou, é o silêncio da eleição, para a reeleição 
O silêncio da eleição perscruta o tempo de outros tempos. Onde acertos,  arranjos, conchaves, acordos e ajustes maquiavélicos geram verdadeiros sanguessugas do poder. Mas, é na pós-eleição que o jogo já jogado acontece. Todos com os seus bilhetes premiados. Alguns com nomes de gabinetes, secretarias, infra-estrutura , saúde, assistência social e outros que como que tal como fantasma nem sabemos que existem  . Cada um com sua parte e o silencio é a parte de todos. Assim o legislar se perde no antro do silêncio do jogo da esperteza e do faz contas do meu e do seu voto.
O que permite com que esse silêncio cinzento pinte um quando de “eleições”, sem eleição. Já que o dinheiro pode manter as mesmas peças no tabuleiro, como há muitos anos vem fazendo por meio da face da moeda do silencio. Que, quando casado com a malandragem e amigados com a sem-vergonhice, aliam-se ao sionismo de “bons camaradas” e com largos sorrisos dos que não deveriam sorrir e sim chorar;  também nos pedem que silenciemos diante das suas inoperâncias e desprezo ao nosso povo 
E ai!  Você vai silenciar ?  Ou vai quebrar o nostálgico e criminoso silêncio dos mais espertos ? A eleição de 2018 está ai, e, em cidade nenhuma era pode ter outro  outro codinome a não ser respeito e amor ao nosso povo . E isso depende de você caro eleitor.   
Claudionor Lima-  Sociólogo.