terça-feira, 5 de julho de 2016

Intimidade X Religiosiade

Intimidade  X  Religiosidade.


No campo da expressão da fé  dois termos: intimidade e religiosidade. Podem até vim acompanhados de sentimento de amor e devoção, mas eles podem diferenciar muito na prática . E esse fato pode ser observado desde o inicio da criação através do primeiro casal, Adão e Eva . 
Na criação Adão e Eva, por serem os primeiros seres humanos viventes na terra, segundo a bíblia sagrada . Ao fazer suas devoções diárias à  Deus, eles não utilizavam de  uma religiosidade orientada  por credos, ritos e cerimonias. Seus atos de devoção de fé eram livres e emanavam dos seus corações. Subscrevendo assim um relacionamento de amor e dependência mediante o conhecer e um convivência  mais intima com seu criador.
Nessa posição, mesmo sendo criaturas, seu contato eram direto e permanente. Não exista mediação. Estavam lá um para o outro . Deus para Adão e Eva e eles para Deus . E, se porventura essa relação faltasse por algum instante . Deus rompia o silêncio e dizia:  Ei , Vocês ! onde estão  ?
Mostrando assim à importância de estarem em comunhão e priorizarem o relacionamento que ele deveriam ter sempre . 
No entanto Adão e Eva vacilaram e quebraram a intimidade que rotineiramente tinham com Deus e passaram a viver em busca de tudo e de coisa nenhuma para encontrar algo que lhes dessem sentido fora de Deus.E tal qual como eles os seu sucessores foram para o campo da religiosidade e erraram feio.
A parti  daí houve um grande hiato entre Deus e o homem .O homem então querendo superar essa separação,  querendo  retomar o seu lugar de comunhão e adoração com Deus. Com tempo ele criou  para si objetos de devoção,  passou a ser  ritualista e assim adotou  preceito morais e religiosos na tentativa de mediatizar o objeto da sua fé. Contudo  sem o calor da comunhão e intimidade que o primeiro casal antes de pecar gozava, perdidos apoderam da capa da religiosidade. Talvez com a mesma durabilidade das folhas de figueira que cobriram os corpos de Adão e Eva das suas nudezes .  Que na verdade apresentaram e cobertos por fora mas  desnudados por dentro . E tal qual eles, muito hoje também  tem uma temperatura proporcionada pelo sistema de crenças e que o possuem e não pela relação pessoal com o próprio Deus .
Todavia Deus sempre buscou uma convivência mais intima mais amigável de forma que o homem sentisse   potencialmente livre e amorosamente apreciado por Ele. Para ama-Lo e Servi-Lo, antes de amar e servir quaisquer  coisa ou formas que venham aparecer  em seus caminhos. Porque bem mais que uma expressão de adoração, Deus é buscar conviver e compartilhar de si mesmo como o adorador por meio de uma relação que e não de sistema . Porque isso que Ele, na pessoa do seu filho Jesus Cristo aferiu essas palavras ; Não vos chamarei de servos mais de amigos porque os servo não sabe o que fazem o seu Senhor  ( João 15:15) e isso só pode acontecer a nível de intimidade porque é profundada e intensa em amor . O que não o caso da religiosidade que muito vivem hoje na igreja e fora dela .  
                                                        :Pr Claudionor Lima\PIB em Santa Rita-Ma           


quarta-feira, 23 de março de 2016



AS MURALHAS DE JERUSALÉM DO GOVERNO E DO PT ESTÃO RUINDO: PRECISAMOS REDOBRAR A MOBILIZAÇÃO

Autor: Aldo Fronazieri 
AS MURALHAS DE JERUSALÉM DO GOVERNO E DO PT ESTÃO RUINDO: PRECISAMOS REDOBRAR A MOBILIZAÇÃO: O segundo mandado de Dilma vem se mostrando uma sucessão trágica de erros. Não foi eficiente em evitar a vitória de Cunha para a presidência da Câmara, montou um ministério medíocre, não tem um programa de governo para enfrentar a crise econômica e fiscal. Enfim, foi perdendo credibilidade. Teve várias oportunidades para enterrar o impeachment-golpe e não aproveitou nenhuma delas. Foi empurrando os acontecimentos com a barriga sem nenhuma estratégia. Mesmo com o agravamento permanente da crise não montou nenhum Estado Maior, nenhum comando e nenhum gabinete de crise. A Dilma age atabalhoadamente, falando coisas sem nexo político que só pioram a crise. Nas últimas semanas, uma sucesso de desastres políticos: escolheram um ministro da Justiça que não poderia ser ministro, o novo ministro, um tal de Aragão, assumiu falando bobagem, latindo ao invés de agir, a nomeação de Lula foi desastrosa. Sem comando e sem perspectivas, a base aliada está se desmanchando.
Lula precisa desistir de ser ministro urgentemente. Se insistir, será uma pauta negativa permanente, com protestos de rua contra ele. Ele pode ajudar na articulação política um ou 2 dias por semana em Brasília. O resto, ele precisa fazer grandes atos nas principais capitais do país, tipo quinta, sexta e sábado. A militância que luta pela democracia precisa ter direção e comando. Sobre o PT não dá nem para falar, pois a sua direção está política e moralmente falida. Vamos lutar até o fim contra o impeachment. Se não houver uma reação forte nas ruas e um comando eficiente no governo, o impeachment se consumará. Mas se o impeachment vier, não podemos sucumbir com ele. Existe muita energia jovem lutando pela democracia. Essa energia precisa ser mantida e organizada. Estamos organizando um Movimento pela Democracia que tem um grupo no Facebook como o mesmo nome.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A cidade de Santa Rita: A eleição do silêncio ou o silêncio da eleição ?


               

A cidade de Santa Rita: A eleição do silêncio ou o silêncio da eleição ?
Perguntas enigmáticas como essa já suscitou inúmeras respostas, povoou incontáveis mentes e já deixou muitas pessoas sem dormir. Mas, isso era coisa do passado onde se dizia: Essa nem Freud explica. Hoje em Santa Rita, a eleição , a politica é um tabuleiro de peças que não se movem. E por não moverem não há barulhos. Todos permanecem ali em silêncio, arredio, com medo de mover-se. Temem passos em falsos e por isso não se deslocam, não se identificam,  e pior ainda não  se diferenciam. Pasmam e embrutecem com seus nostálgicos silêncios, que, por sua vez, não deveras ser “o silêncio dos inocentes.” Por certo que não! Porque não há e nunca houve inocente nela.
A figura desse quadro patético e sem vida, se é que algum dia já teve, é a antítese das velhas e falsas promessas, das brigas, das algazarras, dos barulhos que, quando entorpecido pela ganância, pelo dinheiro, o poder e a vaidade. Toronaram-se mudos e surdos. Mudos, como quem incapazes de emitirem à voz do povo pobre e surdos aos gemidos e gritos que, ha tempo não muito distante, era comum e parecia ser comovente se ouvir casas de taipas e palhas nas vésperas de eleições.
Mas agora  oque se percebe é  um silêncio quase ensurdecedor. Não dizem nada. Não fazem nada. Seria esta à eleição do silêncio ? Onde os compadres fingem que se odeiam, mas lutam para ficarem juntos.  Ou, é o silêncio da eleição, para a reeleição 
O silêncio da eleição perscruta o tempo de outros tempos. Onde acertos,  arranjos, conchaves, acordos e ajustes maquiavélicos geram verdadeiros sanguessugas do poder. Mas, é na pós-eleição que o jogo já jogado acontece. Todos com os seus bilhetes premiados. Alguns com nomes de gabinetes, secretarias, infra-estrutura , saúde, assistência social e outros que como que tal como fantasma nem sabemos que existem  . Cada um com sua parte e o silencio é a parte de todos. Assim o legislar se perde no antro do silêncio do jogo da esperteza e do faz contas do meu e do seu voto.
O que permite com que esse silêncio cinzento pinte um quando de “eleições”, sem eleição. Já que o dinheiro pode manter as mesmas peças no tabuleiro, como há muitos anos vem fazendo por meio da face da moeda do silencio. Que, quando casado com a malandragem e amigados com a sem-vergonhice, aliam-se ao sionismo de “bons camaradas” e com largos sorrisos dos que não deveriam sorrir e sim chorar;  também nos pedem que silenciemos diante das suas inoperâncias e desprezo ao nosso povo 
E ai!  Você vai silenciar ?  Ou vai quebrar o nostálgico e criminoso silêncio dos mais espertos ? A eleição de 2018 está ai, e, em cidade nenhuma era pode ter outro  outro codinome a não ser respeito e amor ao nosso povo . E isso depende de você caro eleitor.   
Claudionor Lima-  Sociólogo.